sexta-feira, 26 de maio de 2017

10 Dicas psicológicos para estudar melhor e de forma mais eficiente.

O ano letivo acabando, as provas finais chegando e as temíveis recuperações se tornando possíveis para alguns alunos... Como se preparar para estudar e se sair bem não apenas nessas provas finais, e sim, já se preparar para uma rotina de estudos e aprendizado, para um novo ano que já está próximo de se iniciar. Para ter esse bom desempenho nos estudos, apresentamos algumas dicas psicológicas abaixo.

É muito bom ter uma rotina de estudos, mas será muito melhor se você o fizer de forma eficiente. Comece se poupando de alguns esforços, hábitos e estratégias de estudo que só o levam à fadiga e à frustração. Além disso, estudar pode ocupar muitas horas da semana, do mês ou até mesmo da vida toda, e é por isso que vale a pena se perguntar… Será que eu estou estudando da melhor maneira possível?

Ao ler este artigo você poderá avaliar melhor os seus métodos de estudo, estudar de forma mais eficiente, otimizar o seu tempo e o esforço que você dedica a sua aprendizagem.

Ao seguir essas dicas tenha em mente que estudar melhor não significa ter que estudar por mais tempo. Por isso, algumas dessas dicas não são dirigidas ao estudo em si, mas ao melhor uso do tempo. Estude melhor em seu dia a dia

1.      Corte o tempo de estudo em pedaços: Pesquisas sobre processos de atenção e desempenho mostram que é melhor controlar as horas impondo um limite de tempo mais baixo para cada sessão de estudo. O ideal é fazer com que os tempos dedicados aos estudos não superem 30 minutos. Como mostrado nas pesquisas, é muito mais fácil assimilar as informações em rajadas curtas e repetidas do que de uma só vez em um período longo e tedioso. O ponto é manter o cérebro a 100% em todos os momentos (para isso, é importante manter o sono em dia, procure dormir bem).

2.      Crie uma rotina de estudo: Propor um horário e segui-lo não serve apenas para passar uma imagem de maturidade e organização, isso causa efeitos significativos no seu rendimento. Se você não se organizar para estudar, poderá acabar estendendo os estudos até tarde da noite, quando o sono e o cansaço minarão a sua capacidade de concentração. Além disso, se você tiver uma programação, será muito mais fácil não pular os horários de estudo, isso vai permitir que você dedique a eles o tempo que merecem. Nesse sentido, o mesmo que funciona para exercícios físicos também funciona para memorizar e assimilar informações. Não deixe para amanhã!

3.      Crie notas-resumos em folhas individuais: Não confie demais na técnica de sublinhar textos. Só sublinhar não vai ajudar você a memorizar o texto se este não for revisado várias vezes. Além disso, memorizar as frases com uma linha embaixo significa continuar ancorado à forma que a informação é distribuída no texto original. Em vez disso, faça esboços e pequenos resumos em pedaços de papel, isso fará com que você reformule a informação que lê, e também torna mais fácil criar combinações de notas que são diferentes do texto, mas que o ajudará a entender melhor o que você leu, porque você poderá juntar ou separar os pedaços de papel como quiser e assimilar a informação na ordem desejada.

4.      Mantenha-se afastado de distrações: Pode parecer óbvio, mas nunca é demais lembrar que essas distrações podem tomar as formas mais inesperadas e é bom identificá-las. Na sua lista negra devem estar: o Facebook, o celular e a televisão, mas você pode incluir outros elementos do seu dia a dia. Faça o possível para se isolar de tudo na hora que você for estudar (lembre-se que serão períodos curtos, então não será tão difícil assim). Faça isso antes de começar, isso o ajudará a não cair em tentação durante o seu estudo.

5.      Prepare o seu material de estudo: Antes de qualquer coisa, prepare tudo o que você vai precisar para não ter que se levantar e buscar algo, pois isso o distrairá. Além disso, associar o conjunto de objetos que você usa para estudar ao estudo fará com que você entre na dinâmica de estudar com mais facilidade cada vez que ver esses objetos… Mesmo não sabendo explicar exatamente porque isso acontece! Preste atenção na organização dos livros e nas ferramentas que você vai usar antes de se sentar para estudar.

6.      Um tema de estudo em cada sessão (pelo menos): Escolha um tema para estudar e estude-o. Se você organizar as informações relacionadas entre si (seja um tema ou uma categoria de qualquer classe) ficará muito mais fácil estudar do que se você tentar estudar com pedaços dispersos e desordenados de informações. Por isso, leia a lição uma vez para criar um mapa mental da localização dos temas no texto e, em seguida, foque em cada um deles.

7.      Fuja da memorização literal: Tome posse das informações contidas nos textos, relacione com episódios da sua vida, reformule com suas próprias palavras e use exemplos conhecidos. Dessa forma, você vai atingir uma aprendizagem muito mais precisa, significativa e mais resistente ao tempo, do que se você se basear na memorização de dados que não fazem muito sentido.

8.      Fuja da memória linear: Pense especialmente nas semelhanças e diferenças entre os conceitos e as informações que você estudou, talvez os textos pareçam não estar muito conectados, mas podem aparecer em algumas questões nos exames, por exemplo.

9.      Pratique constantemente: Se tiver oportunidade, se auto avalie com exames ou testes sobre o assunto que você estuda. Isso o ajudará a detectar falhas, a medir seu progresso e a manter a sua motivação elevada, o que repercutirá positivamente no seu rendimento.

1.      Explique a lição para outra pessoa: Este é literal. O fato de explicar em suas próprias palavras o que você aprendeu é possivelmente o conselho mais valioso. Fazer isso trará dois benefícios principais: Por um lado, reformular a lição é uma maneira de repassar mentalmente o que você estudou, assim o tempo que você gasta nisso vai servir para assimilar melhor o que havia estudado antes. Por outro lado, serve para você se auto avaliar, detectar pontos que você acreditava ter aprendido, e oferece uma imagem bastante precisa do seu progresso.


sexta-feira, 5 de maio de 2017

A baleia azul não tem culpa







Culturalmente aprendemos que a função precípua dos pais é ensinar aos filhos a diferença entre o bem e o mal, pelo que se tornam moralmente responsáveis, pelos seus comportamentos e reações. 


    Os pais têm um papel de “líderes” dos filhos, vigiando e monitorando os seus comportamentos e ensinando-lhes as diferentes formas de reagir na vida, de superar frustrações e contrariedades. Mas, em que momento de nossas vidas houve a quebra desse paradigma? Será que ainda temos a capacidade de sermos referência, de espelharmos atitudes moral e eticamente correta? Será que somos empáticos com nossos filhos e sabemos ouvi-los?


    Precisamos ficar atentos aos comportamentos de nossas crianças e adolescentes e exercermos  uma breve reflexão sobre nossa conduta diante uma temática tão importante: nossos filhos! (Fátima Arruda/SOEP Ensino Fundamental II e Médio)