quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Lição de Casa
 





Porque algumas vezes essa tarefa é tão difícil para os pais?


Não importa o tamanho, se pequenas ou mais crescidas, o fato é que para muitas crianças e adolescentes a hora de fazer a lição de casa é um verdadeiro tormento. Afinal, interromper a brincadeira para fazer o dever escolar dá muita preguiça! Por isso, motivá-las desde cedo a cumprir as tarefas é muito importante.


A lição de casa é um recurso pedagógico que tem como objetivo sistematizar o aprendizado realizado em sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os conhecimentos sobre um conteúdo já assimilado, para que o mesmo seja incorporado pelo aluno como parte de seu repertório. Desta forma, a rotina de estudos não se encerra na porta da escola, mas deve continuar em casa, sob a forma de “dever de casa”. Além de auxiliar no trabalho do professor, o dever realizado em casa é uma forma dos pais acompanharem o aprendizado do filho, perceber seus interesses e aptidões. É importante lembrar que acompanhar o dever escolar não significa fazer a lição, pois ajudar o filho eventualmente é saudável, mas é importante trabalhar a autonomia da criança, para que ela desenvolva habilidades e estratégias de estudo.



Tão necessária quanto a lição de casa, a rotina de estudos (revisão da matéria), é importante para que a criança ou adolescente se organize. Como a criança ainda não é capaz de estabelecer uma rotina sozinha, e não tem autonomia para organizar o seu dia e os seus compromissos, ela precisa da ajuda dos pais nesse processo. Assim, os pais devem organizar um horário com a criança e ter controle sobre o cumprimento do mesmo. No caso do adolescente que já tem uma capacidade maior de organização, e pode estabelecer uma rotina sozinho, é importante o monitoramento dos pais.



No entanto, apesar da importância da lição de casa, essa rotina torna-se muitas vezes um suplício para os pais e motivo de muitos conflitos familiares. Por isso, para evitar que o dever se torne um sofrimento, pais e escolas devem estabelecer uma boa sintonia, de forma que a quantidade e o tipo de tarefa sejam adequados ao perfil da criança, e que ela encontre o incentivo e ambiente que necessita para realizá-los. O grande desafio de pais e educadores, é fazer com que o aluno possa atribuir significado a este trabalho, ou seja, perceber a função da tarefa para que possa compreender a sua importância.


Uma dúvida frequente dos pais é como agir quando o filho não quer fazer a lição de casa. O primeiro passo é identificar o problema, pois não conseguir terminar a lição ou negar-se a fazê-la pode ser reflexo de problemas que poderão impactar significativamente a aprendizagem, e comprometer o percurso acadêmico do aluno. Por isso, é necessário entender por que a criança ou adolescente tem dificuldade para realizar as tarefas propostas para casa e já trabalhadas na escola. Vale ressaltar, que a não-aprendizagem pode sinalizar uma dificuldade ou transtorno de aprendizagem, onde fatores biológicos, cognitivos, emocionais, metodológicos e sociais estão interligados e são determinantes para o sucesso do aprendente.


Vale ressaltar que algumas vezes as dificuldades ou dependência dos filhos em relação aos pais no momento de realizar as tarefas de casa, pode ser apenas uma forma de chamar a atenção, mas pode sinalizar também problemas graves que merecem atenção e tratamento. Uma avaliação psicopedagógica é muito importante neste momento, tendo em vista que este especialista buscará compreender as mensagens, muitas vezes implícitas, sobre os motivos que levam a resultados insuficientes ao esforço aplicado na busca pela aprendizagem, seja ela sistemática ou não.



No momento de orientar a lição de casa, é importante que os pais compreendam que a criança ou adolescente está em fase de aprendizagem, e é natural que cometa erros e tenha dúvidas. Por isso, não se deve repreendê-la nestes momentos, mas orientá-la quanto as suas dúvidas. O segredo para que a criança tenha um desenvolvimento acadêmico saudável é não oferecer respostas prontas, mas ajudá-la a buscar soluções para seus problemas, de forma tranquila e harmoniosa. O ideal é incentivar o aprendizado e deixar que a criança realize as tarefas do seu jeito, mesmo que esta não corresponda à expectativa dos adultos.


Fonte: Texto de Celeste Chicarelli (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JPedagoga – Especialista em Psicopedagogia/

Neuroeducação/Neuropsicologia), retirado do site www.guiameubebe.com.br

sexta-feira, 2 de junho de 2017


Época de chuva exige cuidados redobrados com a saúde, principalmente das crianças.


Com o aumento do calor, as chuvas tornam-se mais frequêntes e fortes. O grande volume de água, muitas vezes, é maior que a capacidade de escoamento das cidades, provocando enchentes e colocando em risco a nossa saúde e dos nossos filhos. Preparamos uma lista de dicas que podem ajudar a evitar doenças causadas pelo contato com água e lama infectadas.
É fundamental, portanto, que se evite contato com água de chuva e lama. Caso isso seja inevitável, permaneça o menor tempo possível nela e após esse contato se higienize corretamente. Não deixe que crianças nadem ou brinquem nesses locais, pois, além do perigo da correnteza, elas podem ficar doentes. Evite também manusear objetos que tenham sido atingidos por essa água ou lama. Proteja os pés e as mãos com botas e luvas de borracha ou sacos plásticos duplos.
Se sua casa for atingida pela enchente, após o recuo da água providencie a limpeza e a desinfecção dos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos. Usando luvas, botas de borrachas ou outro tipo de proteção para as pernas e braços (como os sacos plásticos duplos), descarte para a coleta pública tudo o que não puder ser recuperado e remova - com escova, sabão e água limpa - a lama que restou nos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos da casa.
Nesse período de chuva é comum que o número de pessoas e principalmente crianças, adoeçam devido à umidade, acúmulo de água e mudança de clima. Por isso, é preciso ter alguns cuidados especiais, nesta época, como lavar as mãos com frequência.
De acordo com o médico pneumologista, Fábio Benevides, o simples ato de lavar as mãos é o “mais potente antibiótico e antiviral” contra as doenças do período chuvoso, que são:
– Viroses
– Conjuntivite
– Cansaço
– Dor de cabeça
– Dengue
– Leptospirose

Prevenção
Para prevenir estas doenças é importante evitar permanecer com roupas úmidas, caso tenha se molhado com a chuva. Isso pode induzir à reações alérgicas e à infecções virais.
Em casos de doenças mais graves como a leptospirose, é importante evitar o contato com a água acumulada em poças de chuva, que podem conter urina de rato, principal transmissor da doença.
Vacinas
As vacinas também são importantes aliadas na prevenção de doenças como gripe, hepatite e rubéola, principalmente em crianças e idosos; e estão disponíveis nos postos de saúde para a população.
Dengue
Para prevenir à dengue, não existe outra saída: evitar água acumulada e parada, em locais onde o mosquito Aedes aegypti possa colocar os ovos.
"Esses cuidados são essenciais para que as pessoas possam se prevenir contra as doenças infectocontagiosas mais incidentes na época de chuvas, especialmente a leptospirose, que nos casos mais graves pode até levar à morte", afirma a diretora da Vigilância Sanitária de São Paulo, Maria Cristina Megid.


Fonte: Texto adaptado da Folha de S. Paulo/ Anvisa

sexta-feira, 26 de maio de 2017

10 Dicas psicológicos para estudar melhor e de forma mais eficiente.

O ano letivo acabando, as provas finais chegando e as temíveis recuperações se tornando possíveis para alguns alunos... Como se preparar para estudar e se sair bem não apenas nessas provas finais, e sim, já se preparar para uma rotina de estudos e aprendizado, para um novo ano que já está próximo de se iniciar. Para ter esse bom desempenho nos estudos, apresentamos algumas dicas psicológicas abaixo.

É muito bom ter uma rotina de estudos, mas será muito melhor se você o fizer de forma eficiente. Comece se poupando de alguns esforços, hábitos e estratégias de estudo que só o levam à fadiga e à frustração. Além disso, estudar pode ocupar muitas horas da semana, do mês ou até mesmo da vida toda, e é por isso que vale a pena se perguntar… Será que eu estou estudando da melhor maneira possível?

Ao ler este artigo você poderá avaliar melhor os seus métodos de estudo, estudar de forma mais eficiente, otimizar o seu tempo e o esforço que você dedica a sua aprendizagem.

Ao seguir essas dicas tenha em mente que estudar melhor não significa ter que estudar por mais tempo. Por isso, algumas dessas dicas não são dirigidas ao estudo em si, mas ao melhor uso do tempo. Estude melhor em seu dia a dia

1.      Corte o tempo de estudo em pedaços: Pesquisas sobre processos de atenção e desempenho mostram que é melhor controlar as horas impondo um limite de tempo mais baixo para cada sessão de estudo. O ideal é fazer com que os tempos dedicados aos estudos não superem 30 minutos. Como mostrado nas pesquisas, é muito mais fácil assimilar as informações em rajadas curtas e repetidas do que de uma só vez em um período longo e tedioso. O ponto é manter o cérebro a 100% em todos os momentos (para isso, é importante manter o sono em dia, procure dormir bem).

2.      Crie uma rotina de estudo: Propor um horário e segui-lo não serve apenas para passar uma imagem de maturidade e organização, isso causa efeitos significativos no seu rendimento. Se você não se organizar para estudar, poderá acabar estendendo os estudos até tarde da noite, quando o sono e o cansaço minarão a sua capacidade de concentração. Além disso, se você tiver uma programação, será muito mais fácil não pular os horários de estudo, isso vai permitir que você dedique a eles o tempo que merecem. Nesse sentido, o mesmo que funciona para exercícios físicos também funciona para memorizar e assimilar informações. Não deixe para amanhã!

3.      Crie notas-resumos em folhas individuais: Não confie demais na técnica de sublinhar textos. Só sublinhar não vai ajudar você a memorizar o texto se este não for revisado várias vezes. Além disso, memorizar as frases com uma linha embaixo significa continuar ancorado à forma que a informação é distribuída no texto original. Em vez disso, faça esboços e pequenos resumos em pedaços de papel, isso fará com que você reformule a informação que lê, e também torna mais fácil criar combinações de notas que são diferentes do texto, mas que o ajudará a entender melhor o que você leu, porque você poderá juntar ou separar os pedaços de papel como quiser e assimilar a informação na ordem desejada.

4.      Mantenha-se afastado de distrações: Pode parecer óbvio, mas nunca é demais lembrar que essas distrações podem tomar as formas mais inesperadas e é bom identificá-las. Na sua lista negra devem estar: o Facebook, o celular e a televisão, mas você pode incluir outros elementos do seu dia a dia. Faça o possível para se isolar de tudo na hora que você for estudar (lembre-se que serão períodos curtos, então não será tão difícil assim). Faça isso antes de começar, isso o ajudará a não cair em tentação durante o seu estudo.

5.      Prepare o seu material de estudo: Antes de qualquer coisa, prepare tudo o que você vai precisar para não ter que se levantar e buscar algo, pois isso o distrairá. Além disso, associar o conjunto de objetos que você usa para estudar ao estudo fará com que você entre na dinâmica de estudar com mais facilidade cada vez que ver esses objetos… Mesmo não sabendo explicar exatamente porque isso acontece! Preste atenção na organização dos livros e nas ferramentas que você vai usar antes de se sentar para estudar.

6.      Um tema de estudo em cada sessão (pelo menos): Escolha um tema para estudar e estude-o. Se você organizar as informações relacionadas entre si (seja um tema ou uma categoria de qualquer classe) ficará muito mais fácil estudar do que se você tentar estudar com pedaços dispersos e desordenados de informações. Por isso, leia a lição uma vez para criar um mapa mental da localização dos temas no texto e, em seguida, foque em cada um deles.

7.      Fuja da memorização literal: Tome posse das informações contidas nos textos, relacione com episódios da sua vida, reformule com suas próprias palavras e use exemplos conhecidos. Dessa forma, você vai atingir uma aprendizagem muito mais precisa, significativa e mais resistente ao tempo, do que se você se basear na memorização de dados que não fazem muito sentido.

8.      Fuja da memória linear: Pense especialmente nas semelhanças e diferenças entre os conceitos e as informações que você estudou, talvez os textos pareçam não estar muito conectados, mas podem aparecer em algumas questões nos exames, por exemplo.

9.      Pratique constantemente: Se tiver oportunidade, se auto avalie com exames ou testes sobre o assunto que você estuda. Isso o ajudará a detectar falhas, a medir seu progresso e a manter a sua motivação elevada, o que repercutirá positivamente no seu rendimento.

1.      Explique a lição para outra pessoa: Este é literal. O fato de explicar em suas próprias palavras o que você aprendeu é possivelmente o conselho mais valioso. Fazer isso trará dois benefícios principais: Por um lado, reformular a lição é uma maneira de repassar mentalmente o que você estudou, assim o tempo que você gasta nisso vai servir para assimilar melhor o que havia estudado antes. Por outro lado, serve para você se auto avaliar, detectar pontos que você acreditava ter aprendido, e oferece uma imagem bastante precisa do seu progresso.


sexta-feira, 5 de maio de 2017

A baleia azul não tem culpa







Culturalmente aprendemos que a função precípua dos pais é ensinar aos filhos a diferença entre o bem e o mal, pelo que se tornam moralmente responsáveis, pelos seus comportamentos e reações. 


    Os pais têm um papel de “líderes” dos filhos, vigiando e monitorando os seus comportamentos e ensinando-lhes as diferentes formas de reagir na vida, de superar frustrações e contrariedades. Mas, em que momento de nossas vidas houve a quebra desse paradigma? Será que ainda temos a capacidade de sermos referência, de espelharmos atitudes moral e eticamente correta? Será que somos empáticos com nossos filhos e sabemos ouvi-los?


    Precisamos ficar atentos aos comportamentos de nossas crianças e adolescentes e exercermos  uma breve reflexão sobre nossa conduta diante uma temática tão importante: nossos filhos! (Fátima Arruda/SOEP Ensino Fundamental II e Médio)